Saturday, January 23, 2010

Eu sempre volto no começo do ano.

Bem, a viagem a Belém, ao Rio de Janeiro e ao Chile rendeu muitas resoluções de ano novo, descobertas e algumas novas paixões.
A ida a Belém rendeu muita tristeza na volta. Pela primeira vez eu realmente não quis deixar a mangueirosa para trás. Razão? Sabe Deus. Para além, claro, do óbvio amigos-família-comidas que eu sempre sinto falta e que sempre me custa muito deixar, a cidade não parece estar especialmente bem cuidada (seria redundante aqui qualquer crítica ao amigo Dudu ou à (des)governadora, sem falar que já virou cliché…), ou com algum atrativo gritante à razão de qualquer pessoa. Muito pelo contrário… o trânsito, o calor, a sujeira e a sacanagem continuam, e no entanto, it cought my heart this time. I’m home sick.

Já a ida ligeira ao Rio de Janeiro, só pra dar uma olhada nos fogos, comer uma picanha e pegar um bronze (NOT) rendeu muitas boas lembranças de que aquela cidade continua sendo sempre maravilhosa e que o carioooaaca continua teendo o sutaqui mais bunitu do brasiu. If you know what I mean. Fora isso – muita cebola no Outback é que é meu forte mesmo – e a praia tava boa, apesar de sempre lotada e, dessa vez, excessivamente (des)ordenada

A ida ao Chile foi que rendeu muitas novas paixões. Pelo javali, pela América Latina e pelo Pablo Neruda. Não tanto pela poesia que eu nem sou muito de poesia, mas por ele mesmo que tinha a casa mais divertida de todas e que colecionava mais coisas do que eu, o que fez com que eu não me sentisse tão anormal assim. Na verdade a ida ao Chile rendeu muito mais do que isso, porém, detalhes ficam para outro dia, porque eu já cheguei em casa há mais de uma semana e só hoje é que consegui, de facto, desfazer as malas e o coração.

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